16/06/2011

A IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA JOVEM APRENDIZ

“A aprendizagem é uma ponte para o jovem se desenvolver ao longo da vida”



Os impasses que caracterizam o cenário da aprendizagem profissional no Brasil ainda são consideráveis. De acordo com o Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) de 2009, publicado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o país tem apenas 16% do seu potencial de contratação de aprendizes. O número de jovens contratados é de 196.016, em comparação ao potencial de contratação de 1.220.628.
Motivados pela comemoração do Dia Mundial do Jovem Trabalhador (25/04) e do Dia Mundial do Trabalho (01/05), entrevistamos o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ) Yann Duzert, especialista em Negociação. Duzert, que é também consultor para a Presidência da República (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social - CDES) e para a Organização Mundial do Comércio (OMC), nos falou, em entrevista exclusiva, sobre desafios e soluções para este panorama, bem como sobre a necessidade de valorização do profissional técnico.

Desde o ano 2000, a Lei do Aprendiz estabelece que empresas de médio e grande portes devem ter jovens aprendizes entre seus colaboradores. Contudo, permanece o desafio de fazê-las cumprir com tal obrigação. Nesse sentido, quais seriam os principais entraves a serem enfrentados, na sua visão, para que essa situação seja revertida?

Há duas soluções, duas alternativas. Uma é a motivação, é dar vontade às empresas a quererem ter aprendizes. E isso ocorre principalmente através da divulgação. Precisamos explicar que haverá um apagão de mão de obra no país, as empresas precisam entender e antecipar essa situação. Os jovens também precisam ser motivados a quererem permanecer nas empresas de forma duradoura. Assim, eles serão inseridos e moldados à cultura da empresa. Esse é um argumento motivacional e de recursos humanos, e também qualitativo, de formação de mão de obra.
A segunda solução é a razão repressiva, de fiscalização, porque o Ministério do Trabalho já indicou em várias instâncias, palestras, e documentações que progressivamente vai começar a cobrar. E as empresas não podem ser vulneráveis em termos de imagem, de reputação. Não querem ser vistas como aquelas que não investem nos jovens, em Responsabilidade Social, no emprego e que não cumprem a lei. Há um custo para imagem. Esse argumento se refere a perdas por multas, perdas de imagem, pois o cliente e o consumidor fiscalizam a reputação da empresa.

Como se sabe, e o senhor reiterou, o mercado de trabalho no Brasil caminha para um cenário chamado pelos especialistas de “apagão de mão de obra”. Qual seria o papel dos programas de aprendizagem profissional, como o Aprendiz Legal, para a mitigação deste contexto desfavorável?

O Aprendiz Legal é a solução ideal, porque concilia a prática empresarial, a vida na empresa, com a formação teórica e profissional do jovem. Essa solução é muito mais completa, mais rica como experiência, e assim eu aposto que nós vamos poder, além de cumprir a lei, completar esse apagão, porque a Fundação Roberto Marinho tem habilidade em soluções educativas em grandes volumes, já com a experiência dos Telecursos.

Na sua opinião, o que é preciso fazer para mudar a cultura empresarial brasileira com relação à importância da aprendizagem profissional?

É entender que em países que tiveram essa experiência há mais de 10 anos, como a Alemanha, a aprendizagem permite sair do cenário de proletarização do profissional técnico. A aprendizagem é uma passarela que permite o acesso do jovem ao ensino superior, por exemplo. Ela é um elevador. Muitos aprendizes hoje são diretores de empresas no Brasil, onde cerca de 50% dos jovens deixam a escola cedo. Se valorizarmos o ensino técnico, valorizamos esses alunos. O sonho de alcançar a direção de uma empresa ou fazer uma faculdade se torna um sonho possível. A aprendizagem é, assim, uma ponte para se desenvolver ao longo da vida.

Quais seriam os benefícios para o empresariado com relação ao investimento na formação profissional dos jovens aprendizes como parte de sua política de RH?

Primeiro, é de prevenção de risco de não crescer pela falta de mão de obra, de não poder crescer como os concorrentes que investem na aprendizagem profissional. O segundo é o retorno sobre investimento, como falei anteriormente, de ter pessoas que são “taylor made” para a realidade e cultura da empresa, ou seja, é uma pessoa que vai se encaixar perfeitamente. É muito importante para a competitividade da empresa ter jovens vivos, qualificados, para evitar a perda de fôlego mais a frente.


Fonte: Site Aprendiz Legal

13/06/2011

Dia 10 de Junho de 2011 - Um dia especial

Por: Leandro Monteiro

Jovens Aprendizes


Hoje dia 10 de Junho de 2011 aconteceu no sítio do "Seu Lauro", com campo de futebol, piscina, quadra de volei e churrasco, a premiação dos ganhadores da Colônia de Férias 2011 e dos ganhadores do Campeonato de Futsal e Compromisso Social 2010.

Sobre a organização da equipe do Centro Cultural, liderados pela Elisangela (Professora de Ed. Física)  e Rômulo (Orientador Social), o evento foi um SUCESSO. Meninos e meninas, atendidos pela Casa do Menor São Miguel Arcanjo, passaram o dia inteiro festejando e brincando no sítio, considerado o mais belo do bairro de Miguel Couto.


  Atendidos do Centro Cultural em
 integração com os Jovens Aprendizes


Destaque para o convite realizado à coordenadora dos Cursos Profissionalizantes (Edinea Galdino) para que os JOVENS APRENDIZES locados na CMSMA participassem dessa confraternização. Um verdadeiro exemplo de unidade e de vivência da arte de amar!



Equipe Jovem Aprendiz


Agradecemos ao senhor Lauro que nos cedeu o seu sítio e a seu filho Mauro que, à todo instante, manteve-se presente conosco. E a empresa NOVA ELITE SHOW que contribuiu com grande parte das carnes utilizadas para o churrasco.


Aprendizes Nova Elite Show


Acredito que eventos como este, realizado com o compromisso de um trabalho íntegro e honesto desenvolvido pela Casa do Menor há 25 anos, mostra a possibilidade tornar esse mundo melhor e mais fraterno. Basta passarmos a valorizar o fator humano, livre de pré-conceitos!


Veja a seguir fotos do evento:


Jovens Aprendizes


Jovens Aprendizes

  
Jovens Aprendizes


Agradecemos à todos os envolvidos!

07/06/2011

PARABÉNS VERÔNICA MARTINS!

Por: Leandro Monteiro

Segue o resultado do trabalho desenvolvido nos Cursos Profissionalizantes da Casa do Menor, que vem ao longo dos anos inserindo jovens no Mercado de Trabalho com responsabilidade ética e cidadã. Nossos atendidos geram frutos maravilhosos, e a jovem VERÔNICA MARTINS, ex-aluna do Curso de Cabeleireiro, é um exemplo disso. Hoje, comemoramos o SUCESSO e o reconhecimento dessa profissional que iniciou a sua carreira conosco. E aproveitamos para agradecer a parceria de empresas como a WELLA e a INTERCOIFFURE que nos apoia há tantos anos e que também fazem parte dessa história vitoriosa.
Acredito que outras histórias, de sucesso, serão escritas. E desde já agradecemos a possibilidade de termos o vosso apoio!
 
 
 
Unidos seremos sempre mais fortes!

PARABÉNS À UM APRENDIZ!

Por: Edinea Galdino

             Nós, da Profissionalização da Casa do Menor São Miguel Arcanjo, gostaríamos de agradecer ao Jovem Aprendiz ALEXANDRE DE MATTOS G. JUNIOR, da empresa NOVA ELITE SHOW, que tem se dedicado em disponibilizar suas habilidades à serviço da nossa Instituição. O mesmo, elaborou o desing do nosso crachá e agora o folder de divulgação dos Cursos Profissionalizantes com muito carinho e profissionalismo.
             O ALEXANDRE merece os nossos PARABÉNS e todo o nosso reconhecimento. Queremos agradecer, ainda, a NOVA ELITE SHOW que tem sido grande parceira através do projeto JOVEM APRENDIZ.
Até a próxima!

1ª EDIÇÃO - BOLETIM INFORMATIVO